quarta-feira, 18 de julho de 2007

Da paciência


Gosto de actividade, adrenalina, coisas a acontecer.

Na vida profissional, sem dúvida. Na pessoal, prezo também o sossego e a paz de espírito. Mas, daí a ser tomada como pessoa "paciente" vai um passo.

É verdade que tenho por lema que "o que não tem remédio, remediado está" - ou seja, há batalhas que nem vale a pena ter, pois o destino será sempre nenhures e o esforço infrutífero. Mas a vida tem-me ensinado que há conjunturas em que o "saber esperar" é uma virtude. Nestas, essa espera faz com que a situação em si ganhe um paladar novo e incomparável. É a diferença entre o estafeta e o corredor-de-fundo. Nunca acreditei que "quem espera sempre alcança" (quem nada faz e aguarda o acontecimento, espera sentado e cria raízes!), mas tão pouco chego ao extremo oposto do "quem espera, desespera"...

O segredo está no equilíbrio entre os dois pólos, acho eu.

E, com isto, a minha paciência é infinita.
Mas, apenas, para quem a merece :-)

1 comentário:

Yāt go yàn 一個人 Yī gè rén disse...

Gosto de ler-te! Aliás, há muito que o faço,ainda na versão "full"! Não quererias colaborar nas minhas "mulheres do avesso"?

Se sim,manda o teu mail que logo envio o convite!
Beijinhos de saudade
elsa