Um dos obstáculos com que me debato quando procuro conhecer um pouco mais a cultura chinesa é, definitivamente, a barreira linguística. Se no campo profissional uma tradução oral imediata lá me esclarece, em casa, no aconchego do lar, os canais televisivos chineses nem chegam a fazer parte do zapping, por muito interessantes que possam parecer.
Ontem, ao deambular pela Livraria Portuguesa, sítio onde gosto de ir por me dar um cheirinho (ainda que muito ténue) das "minhas" Fnac’s, desencantei um livro com provérbios chineses traduzidos em inglês.
Ontem, ao deambular pela Livraria Portuguesa, sítio onde gosto de ir por me dar um cheirinho (ainda que muito ténue) das "minhas" Fnac’s, desencantei um livro com provérbios chineses traduzidos em inglês.
Se há coisa que revela a cultura de um qualquer país ou região, vão por mim, são os provérbios. Que a sabedoria popular é riquíssima!
Da China, apenas me recordava daquele que nos dizia que uma longa jornada começa sempre com o primeiro passo. Desde que para aqui vim, porém, já tive a oportunidade de me cruzar com alguns provérbios chineses engraçados. Exemplo? O nosso "perguntar alhos e responder bogalhos" aqui corresponde à galinha a conversar com o pato ;-) um requinte, não acham?
Ao folhear o dito livro, que acabei por comprar pois a combinação de texto e ilustrações é lindíssima, encontrei um provérbio chinês que me afagou o ego feminino: “uma centena de homens pode constituir um acampamento, mas é sempre preciso uma mulher para criar um lar”.
Ora, logo agora que ando a ponderar seriamente a hipótese de deixar de ser arrendantária dependente de senhorios gananciosos e comprar uma casa aqui por estas bandas, nada como bendizer o facto de ser mulher e dedicar-me a criar o MEU lar, right? ;-)
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