sexta-feira, 22 de maio de 2009

O descanso da guerreira


Adoro o trabalho que faço, mas o trabalho cansa-me e muito, que diabo.

Cada vez mais me convenço que o segredo em gozar a vida está em fazer férias e ir trabalhando nos intervalos. Assim, e finalmente, depois de umas semanas de árdua labuta, eis que o dia de fazer as malas se aproxima de novo!

Desta vez, a indumentária necessária é leve e o bikini indispensável, que o destino é Krabi.
E até vos digo mais: já não há discussão de contrato, recurso ou petição inicial que me apoquente, que aqui a je, já se está a imaginar estirada (à sombra, que o sol de cá é fogo), qual "dondoca", na espreguiçadeira, com um bom livro em punho, a gozar a companhia de uma grande amiga e os ares daquelas bandas... essa é que é essa! ;-)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Macau no seu melhor I


Hoje deixo-vos com mais uma pequena "maravilha" cá do burgo, que nos faz trabalhar o imaginário conjecturando sobre o que se passará (ou não?) por ali... ;-)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Post só para a minha mãe que me ensinou Herberto Helder



As mães são as mais altas coisas
que os filhos criam, porque se colocam na combustão dos filhos, porque
os filhos estão como invasores dentes-de-leão
no terreno das mães.
E as mães são poços de petróleo nas palavras dos
filhos,
e atiram-se, através deles, como jactos
para fora da terra.
E os filhos mergulham em escafandros no interior de muitas águas,
e trazem as mães como polvos embrulhados nas mãos
e na agudeza de toda a sua vida.
E o filho senta-se com a sua mãe á cabeceira da mesa,
e através dele a mãe mexe aqui e ali,
nas chávenas e nos garfos.
E através da mãe o filho pensa
que nenhuma morte é possível e as águas
estão ligadas entre si
por meio da mão dele que toca a cara louca
da mãe que toca a mão pressentida do filho.
E por dentro do amor, até ser possível
amar tudo,
e ser possível tudo ser reencontrado por dentro do
amor.

domingo, 3 de maio de 2009

Pequenos-grandes detalhes


Macau é feito, no seu quotidiano, de uma mescla de gente, de culturas, de línguas, de gostos e hábitos. Quem aqui passeia, pela primeira vez, repara em pequenos-grande detalhes, alguns hilariantes, outros nem por isso; mas, a verdade é que, todos eles já pouco dizem para quem por cá vive, tal é a habituação aos ditos.

Apesar de andar por estas paragens há uns anitos, felizmente, não tenho deixado de dar conta de alguns requintes cá do burgo, que agora registo para partilhar aqui no barraco.

Espero que lhes achem tanta piada quanto eu ;-)