quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Rir é (para tudo) o melhor remédio


Hoje, um grande, grande amigo faz anos.

Duas tentativas falhadas de enviar um email (que agora estas modernices dos firewalls "encalham-me" as mensagens) e eis que me lembro aqui do barraco. Sim, que o gajo até merece o destaque.
Portador de uma rapidez de raciocínio tremenda, de uma capacidade de debitar palavras ainda maior, de um dom de argumentar inaudito, de uma imaginação mais do que fértil e...
... a cereja no topo do bolo, o melhor de tudo: um sentido de humor absolutamente excquis, que me faz rir como ninguém, até a barriga doer.

No fundo, alguém que sabe o que importa na vida - amor e uma boa gargalhada!

José Vítor, meu querido, que contes muitos e bons e que eu cá esteja sempre (seja onde for) para te enviar um grande beijo a desejar-te um dia supimpa!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Galhi


Fui criada por uma ama à moda antiga.

Gracinda de seu nome, nome demasido complicado para o palavreado de quem começa a aprender a falar. Vivia connosco, era a "mãe" que me acarinhava quando a genuína não estava presente porque o início de uma carreira não o permitia; era aquela a quem minhas amigas julgavam avó (não o sendo).

Baptizei-a, por isso de "Galhi", nome que hoje ainda lhe chamo.

Analfabeta mas carregada de sabedoria. De coração doce e cheio de ternura.

Ao longo da vida mimou-me, amou-me e continua a tratar-me por "menina".

Hoje, 12 de Fevereiro, faz anos.

Gostava de poder abraçá-la, neste momento. No fundo, sentir de novo o colo de "menina" que ela para mim representa.

Galhi, bem sei que não consegues ler estas palavras. Mas elas aqui ficam, indeléveis, porque te amo do fundo do coração.

Notícias felinas


A gata Matilde está a ficar velhota.

Na visita de rotina ao veterinário o verdicto foi algo como "a gata está bem de saúde, mas vamos ter de lhe arrancar os dentes todos."

Eu, a dona da bichana, estarreci... "bem sei que estão fraquinhos, mas depois como é que a bichana come??!!" Disseram-me que tinha de ser, que o foco de infecção era perigoso e que o mais provável é que ela já sentisse dores.

Pronto. Se tem de ser, assim seja, pensei eu para os meus botões.

Lá a levei, ontem, a custo, à clínica (parecia que percebera, a malandra) para a operação.

Fui buscá-la ao fim do dia, combalida e ainda com alguma dentição - afinal não eram todos os dentes, vá lá. Voltámos para casa, ela lá se foi aconchegando e até comeu qualquer coisa o que era óptimo sinal.

Durante a noite, porém, a partir das 3 da matina, não parava quieta. Não tinha sossego em sítio nenhuma. Deitava-se, levantava-se, miava, vinha acordar-me, sentava-se, fugia, tentava brincar, fugia, outra vez, deitava-se de novo... imparável, enfim.

Está com dores, pensei eu. Tentei acalmá-la, sem sucesso nenhum.

Pela manhã, dormia que nem uma lontra e eu cheia de olheiras e podre de sono lá fui trabalhar.

À hora de almoço, num feliz acaso, encontrei o veterinário que a operou e a quem dei conta do sucedido. "Dores? Impossível... a dose de morfina foi demasiado forte para que ela possa sentir dores; além de que a intervenção não foi nada traumática".

Ou seja, a gata estava era ainda mocada....! E, em vez da morfina lhe dar sono funcionou tipo extasy em plena rave...!

Isto só a mim....