sábado, 28 de abril de 2007

E mais um ano se passou



A forma como sentimos o tempo é uma coisa estranha.

Quando miúdos, um ano é gigantesco, as férias de verãos intermináveis, o calendário lento em cada virar de página. Porém, à medida que, vagarosamente, esse tempo vai passando, como que por artes mágicas, o mesmo ganha asas de condor.


E começa a voar.


Pois é. Nem parece verdade, mas fez ontem um ano que o meu sobrinho-super-pinguim resolveu começar a fazer parte deste nosso mundo.
E o acontecimento é demasiado importante para que a "tia-babada" o deixe passar em claro aqui no barraco, claro está.
Embora ainda não saibas ler minha ternura,...
aqui fica o meu beijo de Parabéns !!!
cheiinho de saudades desse teu olhar pestanudo.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Boracay


Here I go again ;-)

terça-feira, 17 de abril de 2007

Vias alternativas


Descobri hoje uma segunda via para o meu futuro na região.

Se a minha prestação como jurista aqui do burgo, um dia, "der o berro", dedicar-me-ei ao design de móveis. Está decidido.
Eu e o meu panguiau lá nos entendemos entre desenhos, medidas e gargalhadas, o gozo que tiro na criação é monumental e do resultado, acho eu, não tenho de me envergonhar.

Que dizem?!

domingo, 15 de abril de 2007

Novidades orientais


A primeira vez que fui a Hong Kong levaram-me a uma loja que me encheu as medidas: Shanghai Tang. O espaço é lindíssimo, o cheiro agradável e as peças de um bom gosto extremo. Os preços proibitivos, claro está, mas nada é perfeito. Para os curiosos, www.shanghaitang.com


Já em Macau, descobri a Dora Tam, uma chinesa que desenha joalharia, em cuja loja se vendem uns anéis fantásticos. Novamente, para os curiosos, www.doratam.com

Quem julga que na China só se encontram falsificações de Gucci's e Louis Vuitton's, desengane-se, pois em termos de design este país começa a dar cartas. Vão por mim!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Presente perfeito


Se há coisa que admiro e agradeço na educação que os meus pais nos deram foi o gosto pela leitura, pela música e pela arte, desde cedo alimentado por ambos os progenitores, cada um à sua maneira.

O meu pai revelava uma paciência, que hoje reconheço de Job, a admirar os nossos desenhos infantis, a ensinar-nos a paleta de cores infindas de que o mundo é feito, as formas, os espaços. Levava-nos a tudo o que era exposições e um dia passado na Gulbenkian fazia parte do nosso ritual familiar nas férias de qualquer Verão. Assim, eu e os meus irmãos, aprendemos a apreciar o belo e dizer "gosto" ou "não gosto", porque...

Aprendemos também a respeitar e admirar a autoria de cada obra. Exemplo disso, foi o dia em que me recordo de me ter virado para o meu pai, perante um quadro geométrico cujo autor desconheço (que a memória tem destas coisas, retém aquilo que nos toca no momento) que consistia numa cruz preta sobre um fundo preto, cujas tonalidades de negro eram quase imperceptíveis, e lhe ter dito: "Ora, isto eu também era capaz de fazer!", a que ele me respondeu: "Pois, mas não o fizeste. Nunca te esqueças que quem teve a ideia de o fazer foi ele".

O repeito pelos direitos de autor incutido num ápice.

A minha mãe, à noite, na hora de ir dormir, em vez das histórias da carochinha, lia-nos poesia escolhida meticulosamente. O poema do Gedeão do Rei que tinha fortunas, jóias e castelos mas que era infeliz por não ter um fecho écclair era dos que eu mais gostava.

E, assim, o gosto pela poesia, pela leitura foi, devagarinho, sendo alimentado.

Crescemos os três filhotes. Cada um à sua maneira, cada um com seu feitio, cada um com seu percurso de vida, mas todos nós, estou certa, guardamos estas dádivas que quem nos pôs no mundo nos soube entregar.

Hoje, por um acaso, cruzei-me com um poema do Cesariny.

Ele aqui fica porque a beleza que transporta, cuja consciência devo em pleno aos meus progenitores, o merece.

abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso

Mário Cesariny

sábado, 7 de abril de 2007

Altos e baixos


"És uma mistura de doçura, sensibilidade e submissão com arrojo, desafio e walk over."

Pois sou.

É por isso que o roller coaster - agora estou no Everest, agora estou na fossa de Mindanao - vai, assim, continuando a determinar os meus dias.

Raio de mania esta a minha de não ser linear...

Mas, não é mesmo assim que a vida se torna colorida?! ;-)

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Porque eu mereço

Passada uma semana de trabalho alucinante, eis que chega o dia de tratar de mim.

Os móveis novos chegaram. Arrumações, re-arrumações, limpezas... et voilá!
A minha casa está um mimo, prontinha para ser descoberta pela gata Matilde.

Terminar o dia em beleza: uma bela massagem hiper-relaxante.

E, sabem, no final, tenho a bichana aos pés, sinto-me cansada e feliz.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Recompensas de um dia de trabalho


"People forget how fast you did a job - but they remember how well you did it."

Howard Newton



domingo, 1 de abril de 2007

Quem corre por gosto...

... também se cansa, garanto-vos!

Um relatório hercúleo que, de repente, se tornou "para anteontem" fez com que os famosos Hong Kong Sevens fossem por "água-abaixo".

O resultado foi um fim-de-semana inteirinho passado no escritório a destilar. E digo "destilar" numa dupla vertente:

- Metaforicamente falando, por causa do trabalho em si, cujo resultado foram 33 jurídicas páginas das quais me posso orgulhar - diga-se em abono da verdade; e

- Na verdadeira acepção do termo, pois o calor desta terra já veio para ficar e a #)&%$)# do ar-condicionado do edifício não funciona fora do horário de expediente.

Enfim... o que lá vai, lá vai e a "sauna" jurídica já passou.

Mas que estou "podre" lá isso... BAH!