quinta-feira, 24 de julho de 2008

Encantamentos


Quando crianças, ninguém duvide, facilmente nos deixamos encantar.
A mais pequena magia ou ilusão tem a capacidade de fazer sonhar e levar, quem assim sonha, aos mundos mais incríveis.

A vida, porém, devagarinho, vai paulatinamente desconstruindo o que antes nos iludia.
A rotina vai-nos fechando, as cabeçadas (umas evitáveis, outras nem por isso) vão-nos criando uma certa carapaça, o receio ou a vergonha vâo-nos inibindo.
A capacidade de nos iludirmos vai diminuindo a cada dia e estacionando-se em níveis ínfimos.

Ontem, porém, dei-me conta do antídoto para tal enfermidade: o espectáculo do Cirque du Soleil, que tive o privilégio de assistir na ante-estreia.
Não encontro palavras para descrever o que vi, o que vivi, o que senti... no fundo, não encontro forma de vos explicar a menina em que, por hora e meia, me tornei.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Vida e Morte


De facto, a morte é a coisa mais certa que temos na vida.
Mas, quando, aos 34 anos, nos morre um grande amigo da nossa juventude, há qualquer coisa que não bate certo.
A tristeza é profunda e o vazio deixado inexplicável.

G., meu querido, onde quer que estejas, acredita que continuas connosco, a viver nas nossas memórias mais bonitas e nos nossos corações.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Porque o mundo está aí para ser descoberto...


... e porque eu adoro fazer e desfazer malas, conhecer novas gentes e coleccionar carimbos no passaporte, com tudo o que isso implica - desde preparar o itinerário, escolher os hóteis, marcar os vôos, estudar um pouco a história do país a visitar e, sobretudo, perder o fôlego com a beleza do nosso planeta - o próximo destino já está decidido: uma pequena cidade situada a norte do Laos, junto ao rio Mekong, classificada pela UNESCO como World Heritage Site.

O nome? Luang Prabang :-)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Paris


Paris, em regra, é associado a romantismo e casais enamorados.
Eu, porém, associo a palavra à minha infância/adolescência.
Devo-o aos horizontes alargados dos meus progenitores que, pelos meus 12 anos, trataram de organizar um inter-câmbio entre mim e o meu irmão Joãozinho e os nossos "correspondentes" franceses, de quem, ainda hoje, somos próximos e muito amigos.
De Paris, guardo recordações bonitas de passeios em bicicleta de dois lugares por Versailles ou da boca de metro do Quartier Latin.

Hoje, por um acaso, recordei bons momentos ali passados, onde cresci, aprendi outra cultura e outra língua e, acima de tudo, fiz bons amigos. Soube-me bem.